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Podcast do netmundi

Esta página reúne uma seleção de posts que possuem áudios de leitura. Nossa lista de áudios está em constante atualização, por isso, volte sempre para conferir as novidades. Os áudios podem ser baixados, escutados diretamente no post ou no youtube. Os links estão disponíveis abaixo das descrições.

O formato de podcast visa se adequar à difícil rotina urbana. Temos cada vez mais conteúdo para consumir e menos tempo para isso, desta forma, os áudios podem ser escutados enquanto realizamos tarefas rotineiras.

Ainda que nosso tema principal seja filosofia, vários outros assuntos relacionados estão sendo produzidos, como biografias, poemas, trechos de livros, textos motivacionais e frases.

Alfredo Carneiro  | Editor do netmundi.org

O Corvo, de Edgar Allan Poe (tradução de Milton Amado)


O poema O Corvo, do poeta americano Edgar Allan Poe (1809-1849), é considerado um dos poemas mais famosos da história. Sua ambientação melancólica, associada ao perfeito equilíbrio entre rima, sonoridade e dramaticidade causam forte impressão no leitor.  De certa forma, ao ler O Corvo temos a impressão que estamos lendo um conto de terror angustiante. Entretanto, trata-se de um belíssimo poema escrito de forma impecável em todos os aspectos literários. Por isso O Corvo é uma obra-prima inigualável.

A Indústria Cultural: cultura como produto e alienação


“A Indústria Cultural: esclarecimento como mistificação das massas, é um capítulo do livro Dialética do Esclarecimento (1944) de Theodor Adorno e Max Horkheimer). É uma obra importante para a compreensão da arte e da cultura como ferramenta de dominação e alienação das massas. Ainda é considerada uma crítica atual à forma como a produção industrial influenciou a cultura contemporânea. A produção artística, no sentido dado pelos autores, compreende moda, música, programas de TV, arquitetura, cinema e várias outras manifestações culturais que adquiriram a mesma característica descartável, massificada e padronizada dos produtos industriais.

O que é Estoicismo? introdução, principais filósofos e conceitos


O fundador do estoicismo foi Zenão de Cítio (333 – 262 a.C.), nascido na ilha de Chipre. Tinha origem fenícia, uma antiga civilização que ficava na região do atual Líbano. Segundo o historiador romano Diógenes Laércio (180-240), Zenão teria sido um jovem mercador que passou a buscar respostas mais profundas para a vida após sobreviver a um naufrágio. Impressionado com o pensamento de Platão, Zenão foi estudar filosofia em Atenas.

O que é Metafísica? Origem, conceitos e críticas


O termo metafísica surgiu quando o filósofo grego Andrônico de Rodes, no século I a.C, organizou quatorze manuscritos de Aristóteles que tratavam de temas que estariam “além da realidade física”. Curiosamente, Andrônico teria dado esse nome pois esses manuscritos foram posicionados após as obras em que Aristóteles tratava sobre Física. Assim, metafísica seriam os textos que estariam “depois da física”.

História da Filosofia | Resumo, ideias e filósofos


Breve história da filosofia podcast

A história da filosofia ocidental possui características que se modificaram no decorrer dos séculos. Essas mudanças de objetivo não ocorreram por acaso, mas foram o resultado do confronto de ideias e das transformações nas sociedades, que estão sempre apresentando novos desafios aos filósofos. As respostas dos pensadores a esses desafios representam a aventura do pensamento humano ao longo dos séculos.

Filosofia da Linguagem: Wittgenstein e outros autores


A Filosofia da Linguagem é o ramo da Filosofia que investiga as relações entre mundo, pensamento e linguagem. O sentido das palavras, desde os primeiros pensadores, sempre ocupou um papel importante nas reflexões filosóficas. Contudo, foi somente a partir do século XX que a Filosofia passou a considerar a linguagem como uma investigação filosófica fundamental. Se antes ela era secundária, servindo como base para as reflexões, a partir da Era Contemporânea ela tornou-se o tema principal.

O que é Pós-verdade?


O que é Pós-verdade? podcast

Pós-verdade é um fenômeno social em que narrativas, mesmo que infundadas, são mais importantes para a formação da opinião pública do que fatos concretos. Na pós-verdade as pessoas primeiro decidem acreditar em algo para depois buscar validar suas crenças com informações que atendam suas preferências, se distanciando cada vez mais da realidade dos fatos e das interpretações racionais.

As três leis da robótica de Isaac Asimov


As três leis da robótica de Isaac Asimov - podcast

Para a maioria das pessoas, uma inteligência artificial consciente é mera ficção científica. Contudo, muitos cientistas e filósofos começam a dar maior atenção ao tema, principalmente depois que máquinas e programas cada vez mais sofisticados passaram a ocupar mais espaços nas sociedades. Todavia, antes que essa preocupação surgisse entre os pensadores, o escritor Isaac Asimov se antecipou ao debate criando as três leis da robótica em seu livro Eu, Robô, lançado em 1950.

Ukiyo-e (Estampas Japonesas): história e 900 imagens


Ukiyo-e (Estampas Japonesas): história e 900 imagens - podcast

As estampas japonesas, cujo nome original é ukiyo-e, são uns dos maiores legados culturais do Japão. Sua beleza, originalidade e criatividade influenciaram a arte europeia do século XIX e fazem parte da identidade do país. A Grande Onda de Kanagawa, do artista Katsushika Hokusai (1760–1849), é uma das imagens mais conhecidas do mundo.

Falácias: introdução, conceitos e exemplos


Falácias: introdução, conceitos e exemplos - podcast

As falácias são formas de argumentar que tentam passar a impressão de conhecimento válido, no entanto, suas premissas são falsas ou incoerentes. Muitos gurus, líderes e políticos utilizam falácias contando com o fanatismo, a superstição, a fragilidade emocional ou a ingenuidade das pessoas. Muitas vezes, até mesmo nossas crenças pessoais, quando explicadas de forma argumentativa, apresentam premissas falsas que não havíamos percebido. É por isso que se diz que as falácias não são apenas formas incorretas de argumentar, mas também formas incorretas de pensar.

Ad hominem: a falácia do ataque ao argumentador


Ad hominem: a falácia do ataque ao argumentador - podcast

A falácia do ataque ao argumentador — também conhecida pelo seu nome em latim argumentum ad hominem — é utilizada para fugir do debate ou da conversa atacando a pessoa do argumentador, não o argumento. É uma artimanha muito comum, utilizada na política e no cotidiano. Muitas pessoas utilizam ad hominem mesmo sem conhecimentos sobre falácias, pois este tipo de argumentação brutalizada é tão comum que as pessoas aprendem a utilizá-la intuitivamente.

Falácia do Espantalho: distorcendo o que foi dito


Falácia do Espantalho: distorcendo o que foi dito - podcast

A falácia do espantalho é uma distorção do que realmente foi dito, criando assim um argumento fictício: o “espantalho”. A partir disso, o argumentador ataca o espantalho, desconsiderando o que seu adversário disse. Essa falácia é utilizada principalmente em debates políticos e produção de fakenews, sendo uma das mais nocivas por sua capacidade de influenciar a opinião pública.

A Falácia do Falso Dilema


A Falácia do Falso Dilema - podcast

A falácia do falso dilema é comum em argumentos que apresentam duas opções como se fossem as únicas possíveis, ocultando assim outras opções. Essa falácia induz as pessoas a tomarem decisões equivocadas e basearem suas opiniões em informações incompletas.

Falácia “post hoc”: a falsa conexão de causa e efeito


“Post hoc” é um termo usado para se referir a um raciocínio muito comum entre pessoas supersticiosas. Corresponde à falsa atribuição de causa e efeito: se um evento ocorreu após outro, acredita-se que um é causa do outro. A ocorrência de coincidências tende a reforçar a crença de que, por exemplo, um amuleto, oração ou ritual traz proteção. Ou vestir roupas de certa cor traz boa sorte. Post hoc vem da expressão latina “post hoc ergo propter hoc” (depois disso, logo, causado por isso).

Profecia Autorrealizável: quando as crenças determinam os fatos


A Profecia Autorrealizável é um conceito da sociologia moderna criado em 1949 por Robert K. Merton. Aplica-se principalmente aos grupos sociais. Sua ideia principal é: se uma previsão falsa estiver de acordo com as crenças ou expectativas de um indivíduo, ele é induzido a agir buscando confirmar a suposta profecia, tornando-a verdadeira.

Pseudoprofundidade: o teatro da mentira


Pseudoprofundidade é uma forma de falar coisas óbvias ou mal-intencionadas como se fosse algo novo, profundo e revelador. Apesar de não se tratar de uma falácia — mas sim de uma habilidade teatral — a pseudoprofundidade costuma caminhar lado a lado com as faláciaspois é uma forma de camuflar argumentos fracos, incoerentes ou desonestos com um falso revestimento de “conhecimento profundo” ou “sabedoria divina”.

Falácia do argumento divinizado


A falácia do argumento divinizado é uma versão religiosa da falácia do apelo à autoridade. Essa falácia é uma tentativa de criar uma premissa supostamente válida de autoridade inquestionável, que é a própria vontade de Deus. Entretanto, aquilo que está sendo colocado como “vontade de Deus”, não é uma interpretação sincera dos textos religiosos, mas sim uma duvidosa interpretação pessoal que visa justificar projetos obscuros e egoístas do argumentador.

Falácia do apelo à ignorância


A falácia do apelo à ignorância (argumentum ad ignorantum) ocorre quando, para afirmar que algo é verdadeiro, dizemos que é verdadeiro pois não foi provado que é falso, e vice-versa. Por exemplo: uma pessoa que acredita em duendes pode afirmar que eles existem porque não foi provado que não existem. O nome dessa falácia vem da alegação do argumentador de que ignoramos supostos fatos envolvidos para, em seguida, concluir a crença de sua preferência.

Falácia da rampa escorregadia


A falácia da rampa escorregadia é um tipo de alerta exagerado. Normalmente afirma que, se você der aquele passo, vai escorregar com consequências drásticas. Derrapar e escorregar são metáforas comuns nessa argumentação falaciosa.

Falácia do apelo à autoridade


A falácia do apelo à autoridade é muito comum em comerciais e debates políticosBasta lembrar das celebridades que recomendam produtos e dos políticos que citam pesquisas. Algumas celebridades aconselham que você compre um produto que elas mesmas nunca usariam, pois apenas estão utilizando sua imagem para passar “credibilidade”.

Friedrich Nietzsche: “Deus está morto”


Friedrich Nietzsche: “Deus está morto” - podcast

A frase “Deus está morto”, do filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844 – 1900), é muitas vezes entendida como mera provocação ao cristianismo. Contudo, essa é uma interpretação reducionista. A frase representa uma crítica ampla baseada na investigação da cultura ocidental desde a Grécia Antiga até a Era Moderna. Resume a decadência filosófica, cultural e religiosa da modernidade.

Friedrich Nietzsche: sobre socialismo e capitalismo


Friedrich Nietzsche: sobre socialismo e capitalismo - podcast

Friedrich Nietzsche fez comentários pejorativos acerca das ideias socialistas e foi um crítico das influências americanas que já se faziam presentes na Europa de seu tempo. Por isso, é difícil adequar sua filosofia a qualquer doutrina política, social ou econômicaSeja progressista ou liberal. Para ele, tudo isso é “lamentável palavrório feito de política e egoísmo dos povos”.

Friedrich Nietzsche: sobre a decadência humana


Friedrich Nietzsche: sobre a decadência humana

Para Friedrich Nietzsche, a vida é “vontade de potência”: o desejo profundo de viver plenamente. Por isso admirava a perspectiva dos gregos antigos e dos primeiros filósofos. Entretanto, após a filosofia de Platão, Nietzsche afirma que o ocidente adotou um pensamento decadente que tornou o homem fraco e doente.

Nietzsche: Vontade de Verdade e Vontade de Potência


A Vontade de Potência é um dos conceitos centrais do pensamento de Nietzsche, que através dele irá construir sua crítica à filosofia ocidental e ao cristianismo. No entanto, para entender a Vontade de Potência é necessário compreender antes seu conceito oposto: a Vontade de Verdade.