FILOSOFIA

Artigos de Netmundi.org - Filosofia na Rede

O amor platônico na obra Fedro, de Platão

A expressão “amor platônico”, no sentido popular, é entendida como um tipo de amor não correspondido ou admiração da pessoa amada sem exigência de reciprocidade. Contudo, o amor platônico, conforme aparece na obra Fedro, de Platão, corresponde ao mais elevado sentimento filosófico que surge da contemplação das ideias perfeitas. Não está ligado necessariamente ao amor romântico, mas à prática da reflexão filosófica. Leia abaixo o trecho em que Sócrates descreve o ... Leia Mais >>

Filosofia da Mente: Podem as máquinas pensar?

Este post, de autoria do editor do netmundi.org, foi utilizado em uma prova de concurso público para o Tribunal de Justiça do Rio Grande Sul, para o cargo de técnico em informática. Esse é um tema muito explorado em filmes de ficção científica e discutido por aqueles que se perguntam onde chegaremos com os avanços da inteligência artificial (IA), se é que existe tal inteligência. Marvin Minsky, um dos fundadores do MIT, afirmou que a próxima geração de computadores será tão ... Leia Mais >>

Schopenhauer e os anos selvagens da filosofia

Os anos selvagens da filosofia “Schopenhauer e os anos mais selvagens da filosofia” é o título do excelente livro do filósofo e escritor alemão Rüdiger-Safranski. Mas, quais são os anos “mais selvagens” da filosofia?  Safranski considera que Immanuel Kant é  o “parteiro” desses anos selvagens, que tiveram entre seus principais representantes Fichte, Marx, Hegel, Feuerbach e Schelling. Todos “pesos pesados” da filosofia que fizeram  de ... Leia Mais >>

Friedrich Nietzsche: sobre a decadência humana

Para o filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900), a vida é “vontade de potência”: o desejo profundo de viver plenamente. Por isso admirava a perspectiva dos gregos antigos e dos primeiros filósofos. Entretanto, após a filosofia de Platão, Nietzsche afirma que o ocidente adotou um pensamento decadente que tornou o homem fraco e doente. Ouça esse post: Os antigos mesclavam a realidade ao mito; a existência aos profundos anseios humanos. Isso se refletia na riqueza ... Leia Mais >>

Walter Benjamin e a a atuação na era mercantilista

Trechos do texto A OBRA DE ARTE NA ERA DA SUA REPRODUTIBILIDADE TÉCNICA de Walter Benjamin, escrito em 1936, sobre as diferenças entre as atuações do teatro e do cinema. Para o cinema é mais importante que o ator se apresente perante a câmera a si próprio do que perante o público como outrem. O importante é que se representa para um equipamento e, no caso do filme sonoro, para dois. “O ator de cinema, escreve Pirandello, “sente-se no exílio. Exilado não só do ... Leia Mais >>

Wittgenstein: Jogos de linguagem e os besouros nas caixas

A filosofia da linguagem de Ludwig Wittgenstein é o resultado tanto da investigação de si mesmo quanto da relação entre sujeito, linguagem e mundo. Do trabalho criterioso e obsessivo deste pensador nasceu o conceito de “jogos de linguagem“, colocando em xeque qualquer “pretensão de verdade” e demonstrando a ingenuidade de nossas certezas. As caixas com besouros é um dos vários exemplos que Wittgenstein utiliza para explicar a linguagem. Imaginemos que cada um de ... Leia Mais >>

Emmanuel Lévinas: Introdução à Filosofia da Alteridade

O filósofo lituano-francês Emmanuel Lévinas (1906-1995) é considerado um dos mais influentes pensadores éticos do século XX. Desenvolveu uma filosofia baseada na ideia de Alteridade. Segundo Lévinas, quando o outro é percebido como Alteridade torna-se absolutamente Outro, incompreensível, transcendente e incontornável, fonte das grandes experiências de vida e base genuína da ética. Para desenvolver sua argumentação, Lévinas criou termos (chamados de categorias levinasianas) que ... Leia Mais >>

Parmênides: “O Ser é, o não-ser não é”

Parmênides (530 a.C – 460 a.C) faz parte dos primeiros filósofos da Grécia Antiga, os pré-socráticos, também chamados por Aristóteles de filósofos da physis. A característica fundamental desses pensadores é o abandono das explicações mitológicas ou religiosas, passando a buscar, através da razão, a origem (arché) de todos os seres. Parmênides declarou: o princípio de tudo é o Ser. Todas as coisas têm o Ser, mas o Ser não é aquilo que vemos, pois tudo o que ... Leia Mais >>

O deus Ganesha e a cura de Schopenhauer

A forma de expressão utilizada pelas religiões orientais é carregada de símbolos e narrativas que representam um equilíbrio entre uma boa história, sabedoria e valores morais. O deus indiano Ganesha é um dos exemplos significativos. O filósofo alemão Arthur Schopenhauer se inspirou nas religiões orientais para afirmar a necessidade de diminuir nossos desejos e amenizar o sofrimento que é inerente à vida. Assim, Schopenhauer acabou incorporando elementos dessas religiões em sua ... Leia Mais >>

Nietzsche: Vontade de Verdade e Vontade de Potência

A Vontade de Potência é um dos conceitos centrais do pensamento do filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900), que através dele irá construir sua crítica à filosofia ocidental e ao cristianismo. No entanto, para entender a Vontade de Potência é necessário compreender antes seu conceito oposto: a Vontade de Verdade. Ouça esse post: Vontade de Verdade Segundo Nietzsche, a Vontade de Verdade é aquela se manifesta na Filosofia a partir de Platão como desprezo pelo mundo, fazendo ... Leia Mais >>

Como a ciência se estabelece e evolui seu processo?

Resumo: A obra de Thomas Kuhn, A Estrutura das Revoluções Científicas, é uma das obras mais influentes da filosofia da ciência. Kuhn contribuiu de forma significativa para o debate sobre o progresso científico ao apresentar uma perspectiva baseada na história da ciência e na mudança de paradigmas científicos, indicando que o processo de evolução da ciência seria não-cumulativo e intercalado de revoluções científicas que estabelecem novos paradigmas nas comunidades ... Leia Mais >>

Arthur Schopenhauer, o filósofo irritado

Arthur Schopenhauer(1788-1860) viveu os últimos 30 anos de sua vida em Frankfurt. Lá este solitário e solteiro filósofo mantinha o hábito de almoçar todos os dias no clube English Holf. A consciência de sua própria genialidade aliada à aversão pelas pessoas criou inúmeras histórias engraçadas. Gostava de conversas interessantes, mas não encontrava ninguém que ele considerasse à sua altura para conversar. Respeitava apenas o escritor e poeta alemão Goethe(1749-1832), outro ... Leia Mais >>
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