A morte do livro ?

O livro impresso não irá morrer,  e sim se tornar ainda mais forte devido à internet.  Em um outro post eu arrisquei um palpite, dizendo que o livro deverá conviver com leitores eletrônicos, tablets e outras tecnologias que irão facilitar a vida do leitor. No entanto, em minhas navegações, encontrei uma entrevista com Roger Chartier onde ele afirma o seguinte:

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“O essencial da leitura hoje passa pela tela do computador. Mas muita gente diz que o livro acabou, que ninguém mais lê, que o texto está ameaçado. Eu não concordo. O que há nas telas dos computadores? Texto – e também imagens e jogos. A questão é que a leitura atualmente se dá de forma, fragmentada, num mundo em que cada texto é pensado como uma unidade separada de informação. Essa forma de leitura se reflete na relação com as obras, já que o livro impresso dá ao leitor a percepção de totalidade, coerência e identidade – o que não ocorre na tela. É muito difícil manter um contato profundo com um romance de Machado de Assis no computador.”

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Esse estímulo à leitura é algo inédito, como quase tudo na cibercultura. A internet, portanto,  estimula a venda de livros. O livro impresso, por sua vez, está aos poucos se reinventando. Editoras começam a publicar “obras de bolso” a um custo mais baixo, aumentando o acesso aos livros. Existe uma crescente quantidade de leitores que pesquisam e compram livros pela internet.  O que podemos observar é a crescente demanda por livros, potencializada pela facilidade de comprar.