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Artigos de Netmundi.org - Filosofia na Rede

Slavoj Zizek: as identidades vazias da internet

Neste trecho do texto Identidades Vazias, o filósofo esloveno Slavoj Zizek, reflete sobre os aspectos psicológicos das relações virtuais. Assim como a cibercultura modificou nossa relação com a informação, também expôs de forma mais explícita o lado sombrio da natureza humana oculto nas dinâmicas sociais. Nossa identidade social, a pessoa que presumimos ser em nosso intercurso social, já é uma máscara, já envolve a repressão de nossos impulsos inadmissíveis, e é ... Leia Mais >>

Ariano Suassuna: “Quem foi temperar a vida e acabou salgando o pranto?”

Neste vídeo o dramaturgo brasileiro Ariano Suassuna (1927 – 2014) é questionado sobre a existência de Deus, e responde baseado em suas reflexões e na sua experiência. Suassuna cita Albert Camus  — que afirmou que a única questão filosófica a ser respondida é o suicídio. Logo em seguida apresenta a visão do poeta de cordel Leandro Gomes de Barros, que imaginando um encontro ressentido com Deus, lhe questiona: “Quem foi temperar o choro e acabou salgando o ... Leia Mais >>

Nicolau Maquiavel e a Natureza Humana

Nicolau Maquiavel (1469 – 1527) foi um escritor objetivo. Não lhe interessava criar uma filosofia política para um mundo ideal, como fez Platão em sua obra A República. Escreveu sobre o mundo como ele é, não como deveria ser; sobre como o homem se comporta, não como deveria se comportar. Para o filósofo italiano, a forma como a humanidade conduz assuntos políticos é reflexo de uma natureza humana violenta, cruel e traiçoeira. E o poder, mais do que qualquer outra coisa, ... Leia Mais >>

O que é Deus para você? Um pouco de Filosofia da Linguagem

Você acredita em Deus? Consideremos que eu faça esta pergunta para um brasileiro, que é indivíduo nascido em um país predominantemente cristão, sendo assim, provavelmente ele irá pensar que me refiro ao cristianismo. Contudo, se eu fosse indiano, um brasileiro poderia me responder que acredita em Deus e isso me deixaria satisfeito. Mas ocorre aqui um problema de linguagem: não falamos sobre a mesma coisa. Até mesmo católicos e evangélicos, os maiores grupos religiosos do Brasil, ... Leia Mais >>

Filosofia e achismo

Existe a percepção do senso comum de que filosofia é achismo. Por isso costumamos ouvir coisas do tipo: “isso aqui não é filosofia, aqui ninguém acha nada“. Porém, filosofia não é achismo, e sim forma criteriosa de pensar e se expressar. Opiniões baseadas no achismo não tem fundamento sólido, geralmente são ideias prontas de um grupo social, ao contrário da filosofia que precisa se ligar aos fatos de forma racional e independente. Argumentos filosóficos são feitos ... Leia Mais >>

Como é ser um morcego? – Thomas Nagel e o problema da consciência

Como é ser outra pessoa? Como é ser um morcego? Esse é o problema da consciência, um dos mais persistentes problemas da filosofia. Enquanto não for esclarecido, continua sendo um típico problema filosófico. Alguns acreditam que a ciência está criando condições para esclarecer esse problema, outros acham que a ciência, sendo objetiva, nunca terá condições de responder questões subjetivas. Nesse caso a filosofia cumpre seu papel incômodo de desbancar tanto religiosos quanto ... Leia Mais >>

Zygmunt Bauman e a cultura do endividamento

O brasileiro é condicionado a pensar que ser feliz é o que importa, e essa propaganda do Banco do Brasil é exemplo disso. O filósofo Zigmunt Bauman é um dos principais críticos desta estratégia das instituições financeiras. Para ser feliz, contudo, é preciso se endividar. Assim pregam os bancos em propagandas como essa, pois quem realiza seus projetos com planejamento e pouco endividamento é o pesadelo das instituições financeiras, que preferem o sujeito endividado. A ideia vendida ... Leia Mais >>

Modernidade, fé e razão

A modernidade não se beneficiou com a separação entre fé e razão. Se por um lado observamos o avanço da ciência, por outro assistimos o avanço do fideísmo, que é o desprezo da razão e da ciência em prol da fé. No surgimento da filosofia, entre os pré-socráticos, tal separação não existia. Os primeiros pensadores mesclavam suas crenças religiosas com sua investigação racional. “Tudo está cheio de Deuses”, afirmou o primeiro filósofo Tales de Mileto, que ... Leia Mais >>

Jean-Paul Sartre: Liberdade e Responsabilidade

Para o filósofo existencialista Jean-Paul Sartre, ser livre não é a mesma coisa que fazer tudo o que deseja, pois a liberdade, essencialmente, reside em aceitar as consequências de nossos atos. Por isso Sartre afirmou que o existencialismo é uma filosofia dura e criticada, uma vez que a maioria das pessoas não aceita as consequências de suas ações, preferindo culpar os outros (Deus, o destino ou as pessoas). Tal é a ideia da frase “O inferno são os outros” desse ... Leia Mais >>

“Bata nela!” – O nascimento da alma

Neste vídeo, alguns meninos são surpreendidos com uma ordem inesperada: bater em uma menina. A filósofa Hannah Arendt declarou que a “alma” só nasce no individuo quando ele toma decisões dessa natureza. São decisões contra ordens e tradições que negamos obedecer pois algo parece errado, apesar do apelo do grupo. Segundo Arendt, esse é o segundo nascimento do homem: o nascimento de seu pensamento próprio. Todos os meninos buscam respostas para negar a ordem, contudo, ... Leia Mais >>

Filosofia, religiosidade e religião

A religiosidade era entendida pelos filósofos antigos como um tipo de maravilhamento diante do mistério da realidade. Iluministas como Rousseau e Voltaire acreditavam que o homem possui religiosidade natural de bases racionais. A religiosidade, para muitos filósofos, pertence à natureza humana e, como conceito filosófico, independe de qualquer religião. Ainda que religiosos não façam distinção entre religião e religiosidade — e acreditem que só há religiosidade dentro da ... Leia Mais >>

Sete Anos no Tibete: uma aventura existencialista

Se você não assistiu Sete Anos no Tibete e não quer spoiler, não prossiga esta leitura. Este é um texto filosófico, mais especificamente sobre o retorno de Henrich Harrer à Áustria em 1951. Minha intenção é utilizar o filme para falar da filosofia existencialista, uma vez que considero a saga deste personagem uma experiência de reconhecimento de suas falhas. Portanto, não é tanto um post sobre o filme, mas sobre a perspectiva existencialista do filme. Vale ... Leia Mais >>
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