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Ilha das Flores: uma crítica à desigualdade

Ilha das Flores - curta metragem

Em 1995, o curta-metragem brasileiro Ilha das Flores foi eleito pela crítica europeia como um dos 100 mais importantes curtas-metragens do século. Está listado no livro “1001 Filmes para Ver Antes de Morrer”, de Steven Jay Schneider. De forma irônica, o curta mostra como a economia gera relações sociais desiguais. Foi escrito e dirigido pelo cineasta Jorge Furtado em 1989, com produção da Casa de Cinema de Porto Alegre. O filme foi classificado como “religioso” por um crítico famoso, o que rendeu ao documentário o Prêmio Margarida de Prata, como “melhor filme brasileiro do ano” em 1990, concedido pela CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil). Um prêmio inusitado dado por uma instituição religiosa para um documentário que inicia com a frase “Deus não existe”. O que chama a atenção nas redes sociais é que esta frase inicial parece gerar mais indignação do que as situações chocantes de desigualdade e miséria que o filme denuncia.

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