A cultura é o conjunto de costumes, crenças e leis que se manifestam em um determinado povoe afetam a percepção de mundo dos seus integrantes.A cibercultura, por sua vez , não representa a cultura de povo algum e liga pessoas de várias culturas de forma indiscriminada, provocando estranhamento, conflitos e criação de novos pontos de vista. Isso torna a universalidade sua principal característica.
Além da universalidade, a cibercultura é pautada pela velocidade e pelo difícil controle dos conteúdos publicados. Isso faz da cibercultura um ambiente caótico que desafia as percepções de mundo das culturas locais. São milhares de informações que se modificam em grande velocidade para as quais nunca estamos preparados.
A forma como vamos lidar com esse ambiente caótico ainda está longe de ser respondida, porém, alguns de seus problemas já conhecemos: superexposição, exclusão digital e conflitos ideológicos.
Por outro lado, muitos projetos colaborativos e mudanças sociais positivas só foram possíveis graças à internet. Exposição de abusos, arrecadação de fundos para ajuda humanitária e compartilhamento acelerado de pesquisas científicas são alguns exemplos.
Devido a esses exemplos positivos, o filósofo da informação Pierre Levy acredita que a cibercultura é o embrião da inteligência coletiva, que é a soma das inteligências individuais de várias culturas, contextos e países que trabalham de forma colaborativa e compartilham soluções e ideias.
