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A Praça da Logosofia: sobre a liberdade interior

Praça da Logosofia - Liberdade interior

A Logosofia, escola filosófica fundada por González Pecotche (1901-1963), utiliza a imagem de uma praça para simbolizar a liberdade interior. Na praça, sentamos em um banco e assistimos pessoas passarem e fatos ocorrerem. As pessoas e os fatos representam nossos pensamentos. O banco no qual sentamos é o espaço onde está nosso próprio ser.

Não controlamos quem pode sentar ao nosso lado, contudo, temos liberdade para decidir como iremos nos relacionar com aquela pessoa — que pode ser um amigo, alguém desagradável ou um desconhecido.

Da mesma forma não controlamos os pensamentos que surgem, mas podemos decidir como nos relacionar com eles. Também não controlamos os eventos da vida, mas podemos decidir como lidar interiormente com as coisas que nos ocorrem.

Para muitas doutrinas filosóficas, a liberdade interior é a única e verdadeira liberdade. Muitos acreditam que os pensamentos ruins lhes escravizam, mas “a Praça da Logosofia” tenta mostrar que, ainda que a liberdade exterior seja quase nula, a liberdade interior é decisão nossa — e de mais ninguém.

Autor: Alfredo Carneiro


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